sexta-feira, 3 de setembro de 2010

E lá vem ela!

Uma mãe. Duas irmãs mais velhas e eu lá, o caçula. Não conheci nenhum avô, mas tive uma avó de peso. Várias tias, cada uma mais figura que a outra. Cresci rodeado de mulheres. Todas singulares. Todas marcantes. Veio mais uma, minha esposa. Única, eterna. E, então, eu recebo a notícia, lá vem mais uma: minha filha! Sempre foi assim, são elas que mostram um norte pra minha vida. Com o pai se aprende fácil. Com ele é mais simples, é o modelo que queremos aceitar. Com meu pai sempre dividi os gostos. Divido também alguns semelhantes defeitos de fabricação masculinos. Alguns gerais e outros dos homens da família Alcântara. É normal. Entre nós, homens, há menos surpresas. Acho que quando existem, nos pegam mais desprevenidos, é certo. Mas nos entendemos. Sabemos o que esperar. Tá tudo ali, implícito quando calamos, inclusive. Com as mulheres é diferente. É outro mundo. Se você não for besta, vai aprender muito mais ao conviver com elas do que elas com você. É assim desde que somos moleques. É preciso se desarmar um pouco e isso não é fácil. Mas eu já estou acostumado. E estou aqui só começando a aprender. Mais uma vez.              

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